Novamente um comentário dá origem a um novo postal. Concretamente, este do CCZ.
O problema é mesmo detenção de conhecimento. O cidadão médio europeu ou pelo menos o empresário/quadro médio europeu já percebeu a sua/nossa correcta visão da Produtividade. A prova é verificar que há 50 anos os europeus do Norte tinham industrias tradicionais e que quando estas começaram a chegar a Portugal eles trataram de migrar para novos sectores.
Repare na noção de Produtividade por Jorge Fiel. Revela um desconhecimento inaceitável para quem escreve num jornal económico. A falta de conhecimento sobre o funcionamento da sociedade ou ciência, fornecido pela escolaridade ou não, revela-se na incapacidade de tomar boas decisões pessoais e na existência de elites fracas. Tudo isto existe em Portugal e prova-se analisando as estatisticas nacionais e europeias de desenvolvimento económico e humano.
Reconheço que esta conclusão é bastante pseudo-científica como a do «sociológo» PA, mas efectivamente o nosso problema é ignorarmos ou possuirmos uma visão muito superficial de como funciona o mundo. Isto leva a que as explicações das causas e as decisões sejam sempre muito fracas.
E falo de alguma experiência. Levo 11 anos de trabalho em PMEs com algum sucesso e conheço o nível de raciocínio dos respectivos gerentes. Trabalhei também durante 6 anos num grande banco e não é muito diferente.
PS: A descida de salários tem várias nuances. Será inevitável ex-post na economia como um todo. Será a forma dela se adaptar a uma conjuntura recessiva. Como receita para os decisores empresariais, obviamente que é inaceitável. O caminho deverá ser procurar inovar na proposta de valor. Como receita para a administração pública é um caminho aceitável embora politicamente incorrecto. Uma alternativa mais realista é fazer uma reengenharia do Estado, criando o Regional através da subtração/extinção de competências à administração local e central. Patinha Antão disse num debate nas últimas eleições do PSD que a administação pública poderia poupar 27% dos recursos produzindo o mesmo nível de serviços. Acredito que sim. O site Transparência-PT prova-o.
O problema é mesmo detenção de conhecimento. O cidadão médio europeu ou pelo menos o empresário/quadro médio europeu já percebeu a sua/nossa correcta visão da Produtividade. A prova é verificar que há 50 anos os europeus do Norte tinham industrias tradicionais e que quando estas começaram a chegar a Portugal eles trataram de migrar para novos sectores.
Repare na noção de Produtividade por Jorge Fiel. Revela um desconhecimento inaceitável para quem escreve num jornal económico. A falta de conhecimento sobre o funcionamento da sociedade ou ciência, fornecido pela escolaridade ou não, revela-se na incapacidade de tomar boas decisões pessoais e na existência de elites fracas. Tudo isto existe em Portugal e prova-se analisando as estatisticas nacionais e europeias de desenvolvimento económico e humano.
Reconheço que esta conclusão é bastante pseudo-científica como a do «sociológo» PA, mas efectivamente o nosso problema é ignorarmos ou possuirmos uma visão muito superficial de como funciona o mundo. Isto leva a que as explicações das causas e as decisões sejam sempre muito fracas.
E falo de alguma experiência. Levo 11 anos de trabalho em PMEs com algum sucesso e conheço o nível de raciocínio dos respectivos gerentes. Trabalhei também durante 6 anos num grande banco e não é muito diferente.
PS: A descida de salários tem várias nuances. Será inevitável ex-post na economia como um todo. Será a forma dela se adaptar a uma conjuntura recessiva. Como receita para os decisores empresariais, obviamente que é inaceitável. O caminho deverá ser procurar inovar na proposta de valor. Como receita para a administração pública é um caminho aceitável embora politicamente incorrecto. Uma alternativa mais realista é fazer uma reengenharia do Estado, criando o Regional através da subtração/extinção de competências à administração local e central. Patinha Antão disse num debate nas últimas eleições do PSD que a administação pública poderia poupar 27% dos recursos produzindo o mesmo nível de serviços. Acredito que sim. O site Transparência-PT prova-o.
3 comentários:
Caro José Silva,
Estou a lê-lo de rajada dentro do carro antes de entrar numa empresa.
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Há aqui muito sumo a ser espremido.
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Voltarei ao tema aqui.
Quanto à redução de salários na ap acho que vai ser inevitável e bem vinda.
Bem vinda para aligeirar o fardo de qwuem compete no negócio dos bens transaccionáveis.
Caro José Silva,
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Há-de reparar que Jorge Fiel apenas se limitou a repetir a mesma argumentação que foi usada por Vasconcelos e Sá num artigo na Vida Económica há meses.
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Vasconcelos e Sá não é nenhum básico. No entanto, partilha a visão da produtividade concentrada nos custos...
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