Se bem entendo, a união de facto é uma relação caracterizada pelo livre contributo de cada um dos elementos para essa relação (enquanto no casamento esse contributo é previamente alvo de um compromisso) e pelo não desejo de formalização da relação.
Há uns meses o Governo aprovou um diploma que dispensa os casados de qualquer responsabilidade pelo cumprimento dos deveres assumidos aquando do casamento.
Agora, o Governo decidiu alterar o regime das uniões de facto. Com a nova lei, os unidos de facto poderão ter de indemnizar a outra parte em caso de separação e (...) os membros da união respondem pelas dívidas contraídas por qualquer um deles.
Efectivamente há muitas formas de família possíveis. Mas para esta esquerda a diferença está só na aparência, no nome adoptado para a relação (casamento ou união). Porque todas as famílias têm o mesmo valor, a esquerda pensa que todas devem ter os mesmos direitos e deveres. E para quem quiser "viver junto" sem assumir compromissos legais, a única solução é deixar de coabitar a cada dois anos. Caso contrário, o Estado "assina os papéis" por nós. Salazar agradece.
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