As PPP exigem ainda mais transparência que os concursos públicos - Nestes o que está em causa é o fornecimento de bens e serviços circunscritos. São por natureza mercados líquidos, onde há mais do que um fornecedor. Nas PPP, não é apenas o fornecimento de um produto ou empreitada/serviço que está em causa. Há lugar à exploração e eventualmente ao financiamento, construção e criação de entidade juridica própria. São, devido à maior comlexidade, concursos menos líquidos, com menos candidatos. A necessidade de transparência e estudos é maior. Escondendo, não esclarecendo, levanta suspeitas. Na CMPorto ou no TGV.
As PPP precisam de mandato político pois envolve a privatização de funções exercidas até então pela administração pública - As PPPs significam passar para privados a gestão de serviços e não apenas a sua exceução. Na prática dispensa-se competências. Tal como as Privatizações de empresas públicas, em Portugal ou quem qualquer parte do mundo, a implementação de um programa sistemático de concessão de serviços a privados por parte da CMPorto deveria ter sido apresentado ao eleitorado. Se é feito de forma não declarada, levanta suspeitas. A Democracia não pode ser concessionada...
O dilema dos fornecedores de serviços de construção civil e obras públicas (CCOP) - Há cerca de 2 anos, ainda antes da crise, Rocha Antunes afirmava que em Portugal, naquela altura, 2/3 dos arquitectos, construtores, engenheiros, desenhadores, empreiteiros, trolhas, «whatever», estavam a mais e condenados a desaparecer ou a mudar. Presumo que com o colapso da procura e alteração de paradigma económico, o número referido tenha aumentado... Tal como acontece em qualquer outro sector, o excesso de capacidade instalada resolve-se com falências dos menos competitivos e não com políticas públicas especiais pagas pelos restantes contribuintes dos outros sectores. É esta a economia de mercado que defendo. Ora, os operadores do «cluster» das CCOP, pequenos e grandes, locais e nacionais estão perante um dilema. Ou aceitam contribuir para campanhas partidárias ajudando o partido que promete mais encomendas ou correm o risco de desaparacer por falta de encomendas. Não acredito que todos entrem no «jogo». Mas acredito que alguns, sabendo que existe, tentam varrer o assunto para debaixo do tapete quando é discutido, não vá o azar bater à porta. Como diria uma personagem televisiva, «isso agora não interessa mesmo nada». É compreensível. Assim como é compreensível a minha reacção de contribuinte com contas em dia, que não está para sustentar a rentabilidade de outros sectores económicos
Racionalidade dos negócios privados com administrações públicas - O site Transparência na AP arrepia. Aqui, não falta referências a comportamentos/situações menos claras de prejuizo público a favor de privados. Portugal já o pais da Europa com uma das maiores densidades de AE, pavilhões gimnodesportivos e como a discussão sobre o Palácio de Cristal demonstra, seremos brevemente um dos paises com maior número de centros de congressos. Onde paramos ? Ao contrário da Alemanha, onde um uso privado de viatura oficial por membro de governo, escandaliza, em Portugal até se acharia uma «ninharia». Por isso apena 1% dos portugueses confiam em políticos. Será por causa da irracionalidade das decisões ? Por isso é que há quem diga e com conhecimento de causa que «Políticos portugueses "são marionetas ao serviço de interesses obscuros"».
Política de Rui Rio - Atentemos nos seguintes factos:
Pode-se dizer que Rio é sério e que está imune a suspeitas ou ao meu alinhamento dos factos. Sobre isto uma pequena história. Um conhecido blogger portuense e próximo de Rui Rio disse-me uma vez que o dito era incorruptível. Foi há vários anos. Entretanto, parece que já não são assim tão próximos. Pelo menos dentro do PSD estão em facções diferentes e faz parte de um blogue onde pontuam vários ex-apoiantes de Rui Rio...
Conclusão: Para terem credibilidade:
PS1: Não estou interessado em prolongar este tema. Por um lado, não estou para fazer «o trabalho de casa» da oposição à CMPorto. Por outro lado, não quero de forma alguma, afrontar participantes na Baixa do Porto, com os quais nutro respeito pessoal e intelectual, mesmo estando em desacordo.
PS2: A «Reserva de Indios» fica para depois.
As PPP precisam de mandato político pois envolve a privatização de funções exercidas até então pela administração pública - As PPPs significam passar para privados a gestão de serviços e não apenas a sua exceução. Na prática dispensa-se competências. Tal como as Privatizações de empresas públicas, em Portugal ou quem qualquer parte do mundo, a implementação de um programa sistemático de concessão de serviços a privados por parte da CMPorto deveria ter sido apresentado ao eleitorado. Se é feito de forma não declarada, levanta suspeitas. A Democracia não pode ser concessionada...
O dilema dos fornecedores de serviços de construção civil e obras públicas (CCOP) - Há cerca de 2 anos, ainda antes da crise, Rocha Antunes afirmava que em Portugal, naquela altura, 2/3 dos arquitectos, construtores, engenheiros, desenhadores, empreiteiros, trolhas, «whatever», estavam a mais e condenados a desaparecer ou a mudar. Presumo que com o colapso da procura e alteração de paradigma económico, o número referido tenha aumentado... Tal como acontece em qualquer outro sector, o excesso de capacidade instalada resolve-se com falências dos menos competitivos e não com políticas públicas especiais pagas pelos restantes contribuintes dos outros sectores. É esta a economia de mercado que defendo. Ora, os operadores do «cluster» das CCOP, pequenos e grandes, locais e nacionais estão perante um dilema. Ou aceitam contribuir para campanhas partidárias ajudando o partido que promete mais encomendas ou correm o risco de desaparacer por falta de encomendas. Não acredito que todos entrem no «jogo». Mas acredito que alguns, sabendo que existe, tentam varrer o assunto para debaixo do tapete quando é discutido, não vá o azar bater à porta. Como diria uma personagem televisiva, «isso agora não interessa mesmo nada». É compreensível. Assim como é compreensível a minha reacção de contribuinte com contas em dia, que não está para sustentar a rentabilidade de outros sectores económicos
Racionalidade dos negócios privados com administrações públicas - O site Transparência na AP arrepia. Aqui, não falta referências a comportamentos/situações menos claras de prejuizo público a favor de privados. Portugal já o pais da Europa com uma das maiores densidades de AE, pavilhões gimnodesportivos e como a discussão sobre o Palácio de Cristal demonstra, seremos brevemente um dos paises com maior número de centros de congressos. Onde paramos ? Ao contrário da Alemanha, onde um uso privado de viatura oficial por membro de governo, escandaliza, em Portugal até se acharia uma «ninharia». Por isso apena 1% dos portugueses confiam em políticos. Será por causa da irracionalidade das decisões ? Por isso é que há quem diga e com conhecimento de causa que «Políticos portugueses "são marionetas ao serviço de interesses obscuros"».
Política de Rui Rio - Atentemos nos seguintes factos:
- CMPorto reduz complemento remuneratório aos trabalhodres de limpeza antes de «PPPzar» o serviço a privados;
- Rui Rio: Alterações aos regulamentos do PSD "abrem porta à lavagem de dinheiro"
- AS PPPs portuenses tem sido «iliquidas», apenas 1 concorrente, como refere JMCastro e a SSRU;
- Paulo Morais diz o que diz sobre financiamento partidário nas autarquias;
Pode-se dizer que Rio é sério e que está imune a suspeitas ou ao meu alinhamento dos factos. Sobre isto uma pequena história. Um conhecido blogger portuense e próximo de Rui Rio disse-me uma vez que o dito era incorruptível. Foi há vários anos. Entretanto, parece que já não são assim tão próximos. Pelo menos dentro do PSD estão em facções diferentes e faz parte de um blogue onde pontuam vários ex-apoiantes de Rui Rio...
Conclusão: Para terem credibilidade:
- os beneficiários/fornecedores de determinada política de uma administração central ou local não podem querer ocultar o esclarecimento público.
- os políticos que promovem determinada política com padrão significativo tem que estar mandatados pelo voto e também não se podem furtar ao esclarecimento público.
- é necessário transparência e respeito Democrático.
PS1: Não estou interessado em prolongar este tema. Por um lado, não estou para fazer «o trabalho de casa» da oposição à CMPorto. Por outro lado, não quero de forma alguma, afrontar participantes na Baixa do Porto, com os quais nutro respeito pessoal e intelectual, mesmo estando em desacordo.
PS2: A «Reserva de Indios» fica para depois.
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