20090411

Obras públicas portuenses com custos superiores aos benefícios sociais

A construção do metro Ocidental é uma oportunidade para analisarmos o nosso historial nas obras públicas recentes:
Entretanto:
Rui Moreira qualifica bem a mentalidade recente dos portuense ao qualificar-nos de novos-ricos... Nada que uma boa dieta/crise não possa resolver... Por isso é muito importante que a linha Ocidental inicie um novo ciclo de investimentos públicos com elevados padrões de custo/bnefício social.

5 comentários:

mario carvalho disse...

contestatação??? até quando???
Até quando um marechal do Norte perder a paciencia e chegar a Lisboa para ser aplaudido triunfalmente pela gangada de sempre??!!

http://www.maraoonline.com/MARAO/MARAO_online/3B441B69-3361-479C-89E8-85B1D8B3F510.html

A candidata independente à Câmara de Valongo, Maria José Azevedo, exigiu hoje que a BRISA explique “claramente” a sua opção quanto ao alargamento da A4 entre Ermesinde e Campo, apelando à mobilização para contestar a decisão da empresa.
“A BRISA que não pense que isto fica assim, vai ter que explicar muito claramente a sua opção”, frisou Maria José Azevedo, que também é vereadora no executivo municipal de Valongo, em declarações à Lusa.
Na origem do problema está a necessidade de alargar o troço Ermesinde/Campo de duas para três vias, uma imposição do contrato de concessão face à elevada densidade de tráfego automóvel.
Este troço da A4 (Porto/Amarante) atravessa a cidade de Valongo, situação que será agravada em termos de qualidade de vida da população com o futuro alargamento.
“Há alternativas a esta situação. A auto-estrada pode flectir para norte à saída de Ermesinde, virar depois para Campo e retomar o seu traçado”, defendeu Maria José Azevedo.
Segundo a candidata, “a BRISA, apesar de ainda não ter anunciado publicamente, deixou cair a alternativa que colocava a auto-estrada fora da cidade, optando por alargar o actual traçado”.
“Isto é um autêntico atentado ambiental e urbanístico, que afecta a qualidade de vida das pessoas”, salientou Maria José Azevedo.
“Estou disponível para mobilizar a cidade para contestar esta decisão”, afirmou, acrescentando que esta contestação “será o que as pessoas quiserem que seja”.
Maria José Azevedo, que exige uma explicação clara da BRISA quanto aos fundamentos da sua opção, alertou que o alargamento da auto-estrada “vai dividir ainda mais a cidade”.
“Se a questão é meramente económica, pergunto por que razão é só se tem que poupar nas obras que se realizam no Norte do país”, frisou, salientando que “a perda de qualidade de vida das pessoas também tem custos”.
Por essa razão, defendeu que “é preciso chamar a BRISA à razão”, acrescentando que as explicações da empresa “têm que ser dadas antes das eleições”.
Nesse sentido, considerou que a Câmara de Valongo, liderada pelo social-democrata Fernando Melo, “não se pode limitar a ficar à espera que a BRISA responda ao memorando que enviou”.
“A câmara tem que ter uma voz pró-activa, tem que actuar na defesa dos interesses dos cidadãos”, frisou.
A Câmara de Valongo aprovou por unanimidade uma posição em defesa do desvio da auto-estrada, tendo essa decisão sido comunicada há vários meses à BRISA.

António Alves disse...

"Muitas vezes vistas como cidades rivais, Braga e Guimarães estão, neste caso, "de mãos dadas", procurando inverter o diagnóstico de Morgado. "As incompatibilidades são no futebol", diz o próprio. "Na blogosfera queremos é atrair o máximo de investimento para o Minho""

lol... basta ir lá e ler os comentários e todo este discurso cai pela base. sabem uma coisa? já não há paciência para líricos, regionalistas e bloguistas. vivem no mundo da lua.

JOSÉ MODESTO disse...

Lamento mas na questão do terminal de cruzeiros discordo completamente convosco... aliás já vos disse.

O que se pede é que o mesmo não tenha derrapagens, agora questionar a sua construção!!! não me parece sentato.

Vejamos Hoje em leixões atracou o navio de cruzeiro ASTOR se chegasse outro não teria lugar no terminal, o mesmo teria que ser atracado no cais de carga...

Contra factos não existe argumentos,Leixões o Norte precisa de um terminal de cruzeiros.

Saudações Marítimas
José Modesto

Rui Valente disse...

Ó António,

a mim, tudo isto, parece-me mais aquele anúncio antigo, da Sony, com vizinho a competir entre si, para ver quem conseguia a televisão maior...

ADM disse...

Jo´se Modesto, está a confundir terminal de cruzeiros com obra urbana. A preimeira é benvinda; a segunda dispensavel.

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