20080930

Expansão «low cost» do Metro do Porto

Enquanto que os EUA caem como caiu a URSS, vale a pena continuar a tratar da nossa vidinha e futuro. O «crash» do sector dos Bens e Serviços Não Transaccionáveis nacional, Brisas, Motas, PPPS, Scuts, ProjectFinance, Alcochetes, TTTs e máfias associadas há-de chegar e é preciso apostar em investimentos públicos sensatos, viáveis, que reduzam o consumo de petroleo (inevitavelmente caro no futuro) e que não penalizem o contribuinte.

A propósito da expansão do Metro do Porto, gostaria de resumir o «meu» mapa:

  • CVE Porto-Minho-Vigo no ASC e em Campanhã via ramal de Leixões; Seria desnecessário a proposta ligação S.Hora-S.Mamede Infesta-HS.João;
  • Ligação de Campanhã a Valbom;
  • Ligação simbólica à Trofa;
  • Ligação Devesas-Arrábida-VCI-zona do estádio do Bessa seguindo depois pelo canal da avenida da Boavista até à rotunda.
  • Ligação Campanhã-Alfandega-Arrabida-Campo Alegre, via ramal da Alfandega e transformação do canal marginal do electrico histórico em canal para Metro. Mesmo tendo troços de apenas uma via, esta linha, praticamente construída, teria que ter obrigatoriamente as seguintes ligações a importantes polos da cidade de forma a gerar trafego:
    • «Shutlle bus» do STCP ligando a paragem do metro junto à Alfandega à zona HS.António/polo biomédico da UP/praça de Lisboa via rua da Bandeirinha; Futuramente poderia ser efectuado um upgrade para funicular/metro em pneus;
    • Idêntico sistema ligando a paragem do metro na alameda Basílio Teles à zona do polo da UP do Campo Alegre via rua D.Pedro V;  As ligações que proponho são para transporte de massas, rápido, frequente. Portanto, o electrico histórico que actualmente segue pela rua da Restauração deveria ser reestruturado e passar a entrar dentro do Palácio de Cristal exercendo assim a sua função turistica.
    • Re-activação do elevador da ponte da Arrábida ligando uma paragem do metro na sua base ao seu tabuleiro e zona da faculdade de Arquitetura, planetário e teatro do Campo Alegre;

Com estas linhas, com canais já existentes, de baixo custo de construção/exploração, podemos exigir mais rapidamente e com maior credebilidade o respectivo investimento por parte da administração central. Os tempos de Depressão 2.0 que iniciamos há um ano vão levar a que apenas isto seja realista/viável. É bom que nos adaptemos quanto antes à nova realidade. Quanto à  propaganda e megalomanias de Lisboa, elas vão mesmo esvaziar com as quedas das Brisas e do sistema financeiro e nem vale a pena combatê-las.

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