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20080912
Aveiro eleita sede do Turismo Centro Portugal
A cidade de Aveiro vai acolher a sede da nova entidade de turismo da região Centro - Turismo Centro Portugal. Coimbra perde assim o estatuto de sede regional da nova entidade promocional, mas será uma das quatro delegações, além de Viseu, Guarda e Castelo Branco - Publituris
20080517
Já não espanta!
"Não temos tido benesses como a Câmara de Lisboa, em que o Estado pagou um terreno para a construção de um Hospital, o que lhe permitiu deixar de estar em sobre-endividamento", afirmou o autarca, salientando que "em qualquer lado, as câmaras dão o terreno para a construção das estruturas de saúde e outras, o que não se passa com Lisboa e penso que é a primeira vez que tal acontece".
Mais uma vez Lisboa é vítima de descriminação positiva! Neste caso é Aveiro que mostra como o estado é sério e que não esbanja impostos!
Mais uma vez Lisboa é vítima de descriminação positiva! Neste caso é Aveiro que mostra como o estado é sério e que não esbanja impostos!
20071018
Braga e Aveiro começam a qualificar as suas infraestruturas turísticas
"O grupo hoteleiro espanhol Sol Meliá vai arrancar com as obras do novo Hotel Meliã Braga no Verão de 2008, após a abertura do Meliã Madeira, segundo avançou ao Turisver.com, o administrador do Grupo Hotti-Hotéis, Manuel Proença.
Com um investimento previsto de 18 milhões de euros, a nova unidade, com classificação de cinco estrelas, contará com 180 quartos e um Spa, e segundo o mesmo responsável será “uma versão similar ao Hotel Meliã de Aveiro, mas 50 por cento maior”.
Segundo Manuel Proença este hotel terá todos os serviços inerentes a uma unidade com esta classificação, sendo que o Spa do hotel ficará situado na zona onde estava actualmente a Bracalândia." in Turisver
Com um investimento previsto de 18 milhões de euros, a nova unidade, com classificação de cinco estrelas, contará com 180 quartos e um Spa, e segundo o mesmo responsável será “uma versão similar ao Hotel Meliã de Aveiro, mas 50 por cento maior”.
Segundo Manuel Proença este hotel terá todos os serviços inerentes a uma unidade com esta classificação, sendo que o Spa do hotel ficará situado na zona onde estava actualmente a Bracalândia." in Turisver
20071011
Que Regionalização para Aveiro
Desculpem esta ausência muito forçada de quase 3 meses. Mas a vida prega-nos algumas partidas para as quais pensamos estar imúnes. Mas na hora da verdade...
Mas adiante.
Segue o artigo publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro, sobre a Regionalização.
Prometo mais assiduidade. Promessa de não político.
Crónicas dos Arcos
É por umas e por outras que…
É por umas e por outras que…
o interminável tabu da regionalização precisa urgentemente de ter um fim.
Uma “fatia” considerável da sociedade portuguesa mudou a sua opinião ou reforçou a sua fundamentação em relação à questão da Regionalização. Porventura, poderá não ser coincidente o sistema a adoptar. Mas quanto aos princípios e aos fins, há, hoje, uma maior convergência de vontades e desejos na concretização de um processo regionalista.
Isto muito por culpa do, cada vez mais, excessivo centralismo deste governo e a imagem de prepotência que o mesmo tem demonstrado em relação ao poder local, às populações, ao crescendo das assimetrias do país, nomeadamente no que respeita à saúde, ao ensino, ao turismo e ao ambiente. É que regionalizar não pode ser o mesmo que descentralizar ou desconcentrar a administração pública. Regionalizar é diferente de governar por e-mail, telefone, telemóvel ou despachos legislativos. É proporcionar um crescimento mais homogéneo possível, garantindo mais qualidade de vida e minimizando as assimetrias regionais cada vez mais acentuadas. É proporcionar autonomia, sem perder a identidade nacional.
Face aos resultados do referendo de 1998, hoje e com as realidades que as populações vivem de muito perto (fecho das escolas, centros de saúde, urgências hospitalares, os atropelos ambientais, etc.), as pessoas já não temem tanto “o medo do salto no escuro”, mesmo que as projectadas cinco regiões-plano possam não merecer ainda o consenso generalizado ou a sua percepção real. Como se “ousa” dizer na gíria e senso comum: “pior já não pode haver”.
Tomemos o exemplo concreto de Aveiro e da sua região e desmistifiquemos a questão.
Aveiro é, por si só, uma região rica em recursos e com potencialidades ímpares. Temos o desenvolvimento científico e tecnológico emergente de uma das melhores universidades do país; considerando o distrito (embora cada vez mais desfragmentado) temos um parque industrial e económico desenvolvido quer a norte, quer a sul (com algumas empresas com capacidade financeira e comercial de relevo a nível nacional e externo); temos património histórico e cultural diversificado e temos igualmente um património ambiental e turístico de excelência, resultante da diversidade que nos oferece a serra, o rio, a ria e o mar. Mas se temos isto tudo (e é um facto que o temos), falta a Aveiro um aspecto fundamental para a afirmação regional: Aveiro não tem peso político, como diria o Dr. Candal.
Ainda há bem poucos dias, se comemorou em Aveiro o cinquentenário do Congresso Republicano. São igualmente referências os papeis políticos exercidos por ilustres aveirenses em outroras campanhas. Mas longe vão os tempos. A actual factualidade mostra uma realidade bem diferente. Aveiro não se consegue impor no eixo A25, (ex-IP5); não conseguiu congregar na sua Área Metropolitana todos os conselhos do distrito e não consegue libertar-se da subserviência (mesmo que imposta) do poder político “sub-centralista” de Coimbra.
Embora seja reconhecido pela maioria como uma grande conquista (e não o deixa de ser), a importância do anúncio do Ministro da Economia em localizar a sede da Direcção Regional de Economia do Centro em Aveiro, na prática, traduz mais uma descentralização ou desconcentração de serviços da administração pública central do que propriamente uma sustentação da regionalização pela falta de autonomia política, legislativa, orçamental e fiscal desta região que estará subordinada ao peso político-administrativo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Centro sedeada em Coimbra. Mesmo que seja reconhecido o potencial e o desenvolvimento industrial e económico da região de Aveiro. Mas falta-nos a capacidade de gerir a “cousa” nossa.
Além disto, recentemente, a aveirense Professora Dra. Teresa Fidélis foi nomeada presidente da Comissão Instaladora da Região Hidrográfica do Centro que dará lugar à Administração da Região Hidrográfica do Centro (que engloba as hidrografias do Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste), com sede em Coimbra e que administrará regiões tão díspares como Aveiro, Coimbra e Leiria. Disparidades que potenciam a preocupação cada vez maior sustentada na ausência ao longo dos tempos da tão desejada entidade gestora da Ria de Aveiro.
Um património natural cada vez mais esquecido, espartilhado e degradado, mas que não deixa de ser uma das riquezas fundamentais desta região. Assim como o Rio Vouga, nomeadamente a zona lagunar do “baixo Vouga” (bem junto à ria), integrada em Zona de Protecção Especial, com importância reconhecida pela Birdlife International, pela SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves), pela convenção de Bona (relativa às espécies migratórias da fauna selvagem) e a recomendação para integrar os Sítios Rede Natura 2000. Contra o abandono político a que a região foi submetida, resta a consciência ambiental e regionalista dos cidadãos desta área (Aveiro - Canelas - Estarreja) na defesa do seu património e no alertar de responsabilidades contra o fim da chacina provocada pela caça no “baixo Vouga”.
As mesmas responsabilidades que ainda estão por atribuir, passado um ano do registo e denúncia do despejo ilegal de lamas de origem desconhecida em terrenos agrícolas e lagunares em Canelas (Concelho de Esterreja). Pela consciência do atentado à saúde pública, foram efectuadas várias denúncias à CCDR do Centro e Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral. Até à data, nada ou muito pouco. É o resultado do desprezo a que a região de Aveiro foi votada nesta região-plano do Centro.
Como exemplo da noção do valor da Região de Aveiro e da capacidade de ser motora e pólo de desenvolvimento regional “per si”, registe-se a opção, pelos responsáveis da Região de Turismo da Rota da Luz, de desvincularem-se da Associação de Desenvolvimento do Turismo na Região Centro (ADTRC) que futuramente dará lugar à Associação para a Promoção do Turismo na Região Centro de Portugal - Turismo Centro de Portugal (TCP).
Não sei se esta opção (aliás igualmente tomada pela Região de Turismo da Serra da Estrela) será “inocente” ou não. Mas valerá pelo esforço na defesa de um património turístico e ambiental de excelência que merece ser valorizado.
E esta valorização, pela opção cada vez mais crescente de eleição turística dos espanhóis, poderá fazer sentido passar pela integração, ou pelo menos, pela estreita relação com a Região de Turismo do Norte, como porta de ligação ao Norte de Espanha, quer pelos circuitos turísticos da região nortenha, quer pela proximidade ao Aeroporto Sá Carneiro.
E já que é notória a falta do tal “peso político” de Aveiro, poderá não ser descabido equacionar um processo de regionalização (autonomia política, legislativa, orçamental e fiscal) que alargue a região-plano do Norte até ao Vouga ou A25.
Aveiro poderá beneficiar do desenvolvimento e peso político e económico do Norte e a Região Norte poderá beneficiar das potencialidades de Aveiro - turismo, a universidade, o Porto Comercial, a plataforma logística, a eventual ligação comercial de Alta Velocidade a Salamanca.Por uma regionalização eficaz, porque não?!
Uma “fatia” considerável da sociedade portuguesa mudou a sua opinião ou reforçou a sua fundamentação em relação à questão da Regionalização. Porventura, poderá não ser coincidente o sistema a adoptar. Mas quanto aos princípios e aos fins, há, hoje, uma maior convergência de vontades e desejos na concretização de um processo regionalista.
Isto muito por culpa do, cada vez mais, excessivo centralismo deste governo e a imagem de prepotência que o mesmo tem demonstrado em relação ao poder local, às populações, ao crescendo das assimetrias do país, nomeadamente no que respeita à saúde, ao ensino, ao turismo e ao ambiente. É que regionalizar não pode ser o mesmo que descentralizar ou desconcentrar a administração pública. Regionalizar é diferente de governar por e-mail, telefone, telemóvel ou despachos legislativos. É proporcionar um crescimento mais homogéneo possível, garantindo mais qualidade de vida e minimizando as assimetrias regionais cada vez mais acentuadas. É proporcionar autonomia, sem perder a identidade nacional.
Face aos resultados do referendo de 1998, hoje e com as realidades que as populações vivem de muito perto (fecho das escolas, centros de saúde, urgências hospitalares, os atropelos ambientais, etc.), as pessoas já não temem tanto “o medo do salto no escuro”, mesmo que as projectadas cinco regiões-plano possam não merecer ainda o consenso generalizado ou a sua percepção real. Como se “ousa” dizer na gíria e senso comum: “pior já não pode haver”.
Tomemos o exemplo concreto de Aveiro e da sua região e desmistifiquemos a questão.
Aveiro é, por si só, uma região rica em recursos e com potencialidades ímpares. Temos o desenvolvimento científico e tecnológico emergente de uma das melhores universidades do país; considerando o distrito (embora cada vez mais desfragmentado) temos um parque industrial e económico desenvolvido quer a norte, quer a sul (com algumas empresas com capacidade financeira e comercial de relevo a nível nacional e externo); temos património histórico e cultural diversificado e temos igualmente um património ambiental e turístico de excelência, resultante da diversidade que nos oferece a serra, o rio, a ria e o mar. Mas se temos isto tudo (e é um facto que o temos), falta a Aveiro um aspecto fundamental para a afirmação regional: Aveiro não tem peso político, como diria o Dr. Candal.
Ainda há bem poucos dias, se comemorou em Aveiro o cinquentenário do Congresso Republicano. São igualmente referências os papeis políticos exercidos por ilustres aveirenses em outroras campanhas. Mas longe vão os tempos. A actual factualidade mostra uma realidade bem diferente. Aveiro não se consegue impor no eixo A25, (ex-IP5); não conseguiu congregar na sua Área Metropolitana todos os conselhos do distrito e não consegue libertar-se da subserviência (mesmo que imposta) do poder político “sub-centralista” de Coimbra.
Embora seja reconhecido pela maioria como uma grande conquista (e não o deixa de ser), a importância do anúncio do Ministro da Economia em localizar a sede da Direcção Regional de Economia do Centro em Aveiro, na prática, traduz mais uma descentralização ou desconcentração de serviços da administração pública central do que propriamente uma sustentação da regionalização pela falta de autonomia política, legislativa, orçamental e fiscal desta região que estará subordinada ao peso político-administrativo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Centro sedeada em Coimbra. Mesmo que seja reconhecido o potencial e o desenvolvimento industrial e económico da região de Aveiro. Mas falta-nos a capacidade de gerir a “cousa” nossa.
Além disto, recentemente, a aveirense Professora Dra. Teresa Fidélis foi nomeada presidente da Comissão Instaladora da Região Hidrográfica do Centro que dará lugar à Administração da Região Hidrográfica do Centro (que engloba as hidrografias do Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste), com sede em Coimbra e que administrará regiões tão díspares como Aveiro, Coimbra e Leiria. Disparidades que potenciam a preocupação cada vez maior sustentada na ausência ao longo dos tempos da tão desejada entidade gestora da Ria de Aveiro.
Um património natural cada vez mais esquecido, espartilhado e degradado, mas que não deixa de ser uma das riquezas fundamentais desta região. Assim como o Rio Vouga, nomeadamente a zona lagunar do “baixo Vouga” (bem junto à ria), integrada em Zona de Protecção Especial, com importância reconhecida pela Birdlife International, pela SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves), pela convenção de Bona (relativa às espécies migratórias da fauna selvagem) e a recomendação para integrar os Sítios Rede Natura 2000. Contra o abandono político a que a região foi submetida, resta a consciência ambiental e regionalista dos cidadãos desta área (Aveiro - Canelas - Estarreja) na defesa do seu património e no alertar de responsabilidades contra o fim da chacina provocada pela caça no “baixo Vouga”.
As mesmas responsabilidades que ainda estão por atribuir, passado um ano do registo e denúncia do despejo ilegal de lamas de origem desconhecida em terrenos agrícolas e lagunares em Canelas (Concelho de Esterreja). Pela consciência do atentado à saúde pública, foram efectuadas várias denúncias à CCDR do Centro e Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral. Até à data, nada ou muito pouco. É o resultado do desprezo a que a região de Aveiro foi votada nesta região-plano do Centro.
Como exemplo da noção do valor da Região de Aveiro e da capacidade de ser motora e pólo de desenvolvimento regional “per si”, registe-se a opção, pelos responsáveis da Região de Turismo da Rota da Luz, de desvincularem-se da Associação de Desenvolvimento do Turismo na Região Centro (ADTRC) que futuramente dará lugar à Associação para a Promoção do Turismo na Região Centro de Portugal - Turismo Centro de Portugal (TCP).
Não sei se esta opção (aliás igualmente tomada pela Região de Turismo da Serra da Estrela) será “inocente” ou não. Mas valerá pelo esforço na defesa de um património turístico e ambiental de excelência que merece ser valorizado.
E esta valorização, pela opção cada vez mais crescente de eleição turística dos espanhóis, poderá fazer sentido passar pela integração, ou pelo menos, pela estreita relação com a Região de Turismo do Norte, como porta de ligação ao Norte de Espanha, quer pelos circuitos turísticos da região nortenha, quer pela proximidade ao Aeroporto Sá Carneiro.
E já que é notória a falta do tal “peso político” de Aveiro, poderá não ser descabido equacionar um processo de regionalização (autonomia política, legislativa, orçamental e fiscal) que alargue a região-plano do Norte até ao Vouga ou A25.
Aveiro poderá beneficiar do desenvolvimento e peso político e económico do Norte e a Região Norte poderá beneficiar das potencialidades de Aveiro - turismo, a universidade, o Porto Comercial, a plataforma logística, a eventual ligação comercial de Alta Velocidade a Salamanca.Por uma regionalização eficaz, porque não?!
20070924
Região de Turismo de Aveiro deixa de fazer parte do Turismo da Região Centro
"A Associação de Desenvolvimento do Turismo na Região Centro (ADTRC) extinguiu a agência de promoção turística - incluída nos seus estatutos - e promoveu a constituição da Associação para a Promoção do Turismo na Região Centro de Portugal - Turismo Centro de Portugal (TCP). Duas das principais regiões deNão me parece que a desvinculação da "Rota da Luz" (Região de Turismo de Aveiro) seja inocente. Agora que não faz parte da Região de Turismo do Centro, estão criadas as primeiras condições para que venha a fazer parte de uma futura Região de Turismo do Norte.
turismo, a da Serra da Estrela e da Rota da Luz, já se desvincularam da ADTRC e recusam--se a fazer parte da nova TCP." - DN Online
Tendo em conta o post anterior, esta notícia vem mesmo a propósito.
20070921
Região de Turismo Norte
O Norte precisa de Aveiro para ganhar ainda mais conteúdo turístico relevante. Aveiro precisa do Aeroporto do Norte e estar integrado nos circuitos turísticos que partem do Porto. Enquanto uns se mostram preocupados por ficar numa região de turismo maior, provavelmente em Aveiro desesperam por ficar de fora.
Qual a vossa opinião? Deveria Aveiro ficar numa Região de Turismo Norte (falo apenas de turismo)? Que vantagens e desvantagens. Por favor indiquem de que cidade / região escrevem.
Qual a vossa opinião? Deveria Aveiro ficar numa Região de Turismo Norte (falo apenas de turismo)? Que vantagens e desvantagens. Por favor indiquem de que cidade / região escrevem.
20070714
Regionalizar por onde?
Mais uma vez, parece ser de todo o interesse não deixar esmorecer o tema da regionalização. É o desenvolvimento político, social, cultural e económico que está em causa, de uma região que se sente cada vez mais defraudada, pilhada e espezinhada pelo centralismo egocêntrico do governo e de Lisboa.
Mas, por mais vontades e esforços colocados a Norte na defesa legítima e válida da regionalização, há factores externos de peso que condicionam o sucesso da “batalha”.
E o resto do país?! Mais dividido entre Litoral e Interior do que propriamente entre Norte e Sul.
Há, por isso, a percepção de uma realidade prática de que o projecto da regionalização que está em curso e previsto pelo governo, coloca outras regiões num situação de indefinição, de dúvida e de oposição, inviabilizando a mesma.
É, por exemplo, o caso de Aveiro, em que muitos são os oposicionistas a esta regionalização. Isto porque, no quadro em que ela é proposta, desvaloriza e aniquila uma região e todas as suas potencialidades: a influência da Universidade de Aveiro no panorama científico e intelectual do país; a influência no eixo IP 5 que a plataforma logística com ligação ao Porto de Aveiro vai reforçar e que o “sonho” de uma ligação de alta velocidade à vizinha Espanha ainda não esmoreceu; os parques industriais a norte e a sul da região e o desenvolvimento tecnológico e o turismo assente nas potencialidades da Ria de Aveiro, do Rio Vouga, do Mar e da Serra.
Porque o sentimento que o Norte vive em relação ao centralismo e ao poder acéfalo de Lisboa, vive Aveiro em relação a Coimbra que, mais forte politicamente junto do “poder Estado”, consegue transformar a realidade estrutural e a importância regional de Aveiro numa mera subserviência aos seus interesses e peso político.Mas aqui, o Norte também tem culpa.
Porque ainda não soube encontrar forma de “cativar” e “chamar à sua causa” uma região que em muito a pode valorizar.
A regionalização tem de ser encarada de forma mais abrangente, numa dimensão mais alargada, numa perspectiva clara de Norte-Sul, onde as identidades são mais próximas, mais históricas e alicerçadas. Para que a mesma tenha resultados positivos e sustentáveis e garantam um futuro consistente.
Portugal tem uma dimensão geográfica reduzida da qual nada beneficiam algumas regiões que o projecto quer implementar, pelo facto de os seus sectores político, económico e social não acreditarem no sucesso e temerem um maior empobrecimento e subdesenvolvimento.
É certo que existirá sempre a fundamentação radical do paroquianismo e tacanhez. Mas é aqui que o Norte tem que saber conquistar espaço e terreno, para o bem de todos, entre o Mar e a Serra e o Douro e o Vouga. Ou então muito dificilmente teremos regionalização ou uma eficaz regionalização.
E já agora… deveria assentar muito mais numa autonomia regional do que propriamente numa descentralização, que na prática se traduz numa continuada subserviência governativa, sem ganhos reais.
Mas, por mais vontades e esforços colocados a Norte na defesa legítima e válida da regionalização, há factores externos de peso que condicionam o sucesso da “batalha”.
E o resto do país?! Mais dividido entre Litoral e Interior do que propriamente entre Norte e Sul.
Há, por isso, a percepção de uma realidade prática de que o projecto da regionalização que está em curso e previsto pelo governo, coloca outras regiões num situação de indefinição, de dúvida e de oposição, inviabilizando a mesma.
É, por exemplo, o caso de Aveiro, em que muitos são os oposicionistas a esta regionalização. Isto porque, no quadro em que ela é proposta, desvaloriza e aniquila uma região e todas as suas potencialidades: a influência da Universidade de Aveiro no panorama científico e intelectual do país; a influência no eixo IP 5 que a plataforma logística com ligação ao Porto de Aveiro vai reforçar e que o “sonho” de uma ligação de alta velocidade à vizinha Espanha ainda não esmoreceu; os parques industriais a norte e a sul da região e o desenvolvimento tecnológico e o turismo assente nas potencialidades da Ria de Aveiro, do Rio Vouga, do Mar e da Serra.
Porque o sentimento que o Norte vive em relação ao centralismo e ao poder acéfalo de Lisboa, vive Aveiro em relação a Coimbra que, mais forte politicamente junto do “poder Estado”, consegue transformar a realidade estrutural e a importância regional de Aveiro numa mera subserviência aos seus interesses e peso político.Mas aqui, o Norte também tem culpa.
Porque ainda não soube encontrar forma de “cativar” e “chamar à sua causa” uma região que em muito a pode valorizar.
A regionalização tem de ser encarada de forma mais abrangente, numa dimensão mais alargada, numa perspectiva clara de Norte-Sul, onde as identidades são mais próximas, mais históricas e alicerçadas. Para que a mesma tenha resultados positivos e sustentáveis e garantam um futuro consistente.
Portugal tem uma dimensão geográfica reduzida da qual nada beneficiam algumas regiões que o projecto quer implementar, pelo facto de os seus sectores político, económico e social não acreditarem no sucesso e temerem um maior empobrecimento e subdesenvolvimento.
É certo que existirá sempre a fundamentação radical do paroquianismo e tacanhez. Mas é aqui que o Norte tem que saber conquistar espaço e terreno, para o bem de todos, entre o Mar e a Serra e o Douro e o Vouga. Ou então muito dificilmente teremos regionalização ou uma eficaz regionalização.
E já agora… deveria assentar muito mais numa autonomia regional do que propriamente numa descentralização, que na prática se traduz numa continuada subserviência governativa, sem ganhos reais.
20070709
Apresentação
É com agrado que aceito o convite do José Silva para engrossar a lista dos promotores deste espaço de cidadania e de defesa do desenvolvimento da Região Norte.
Dentro do espírito (que aceito e com o qual me comprometo) dos objectivos deste blogue, darei o meu modesto contributo com a imagem que tenho e defendo de Aveiro, com o meu sentido crítico em relação ao país e com o sentimento de afectividade que me une ao Norte (a costela paternal de Braga e a costela maternal de Ribeira de Pena).
Espero, obviamente, não defraudar as expectativas.
Um bem haja.
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