A Portela não está saturada: Um aeroporto diz-se que está saturado quando o número de movimentos (aterragens+descolagens) atinge a sua capacidade máxima que, na Portela, é de 40 movimentos por hora. No aeroporto de Lisboa, ao longo do dia, existem duas horas de pico: das 8h às 9h e das 14h às 15H e nestas horas o número de movimentos é de 30 a 34. Nas restantes horas, esse valor cai para os 20 a 22. Por essa razão, a Portela não está saturada. Relativamente à recusa de 'slots' na Portela (direitos de aterragem e descolagem) no período do Verão o número de slots em causa corresponde a apenas 6,8% do total disponível no aeroporto de Lisboa para todo o ano. Os pedidos de slots podem ser rejeitados às horas de pico, contudo, as aeronaves podem aterrar ou descolar em Lisboa noutra altura do dia de menor tráfego. Esta situação também ocorre nos principais aeroportos da Europa como Paris, Londres e em todos esses casos a situação é muito mais grave.
Terrenos da Portela: É óbvio que não se adjudicou, por 150 milhões de euros, a construção de uma linha de metropolitano para aquele local para servir um jardim, após a destruição do aeroporto… Em conclusão, os terrenos da Portela e o valor que representam são, provavelmente, um dos elementos chave de todo o processo do Novo aeroporto.
O verdadeiro interesse de António Costa na CMLisboa: Jogos Olímpicos de 2020
A venda dos terrenos da Portela,para completar as urbanizações que crescem como cogumelos á sua volta,é parte importante do financiamento do novo aeroporto.Como, aliás, tem sido afirmado pelo governo.O pulmão verde vai ser umas quantas árvores,um jardim e muito betão.
ResponderEliminarComo muito bem dizem o Metro já vai a caminho!
O número de casas novas por vender na capital e na Grande Lisboa (cerca de 120 mil) cobre provavelmente as necessidades efectivas de habitação da Região de Lisboa e Vale do Tejo até 2050!
ResponderEliminarhttp://oam.risco.pt/2007/05/por-lisboa-7.html
Qual quê: se as casas estiverem vazias, cria-se um novo "designio nacional" - repovoar lisboa, e obriga-se mais umas centenas de milhares de pessoas do interior a mudar-se para os lados da Capital...
ResponderEliminarLisboa já teve mais 300.000 habitantes que hoje. Lisboa e Porto perdem cerca de 2% da sua população por ano. Em Lisboa, isso são 10.000 pessoas por ano.
ResponderEliminarPor outro lado, as casas novas correspondem a renovação do parque habitacional. Só que a renovação equivale à ocupação de espaços livres na periferia da cidade, e abandono de casas antigas no centro da cidade.
Como resolver o problema? Infelizmente o problema vai ser resolvido como em Londres na década de 90, com uma queda dos preços em 25%-30%. Especialmente se a Portela for toda urbanizada.
O grande desafio deveria ser repovoar o centro das cidades, não deveria ser expandir indefenidamente a área urbanizada.
Lisboa tem "ainda hoje" espaço pra uma 2ª pista paralela á portela.
ResponderEliminaro Lado oeste da propria pista principal da portela está todo ele livre para que se crie um segundo terminal.
A baixa e cinturão da 2ª circular deveriam ja estar a ser alvo de um MEGA processo de reconversão e modernização.
As zonas "novas" (chelas?) são autenticos atentados á qualidade de vida de qualquer ser humano (para não dizer que são uns verdadeiros atentados urbanisticos).
Mas não ... preferem ir pra OTA fazer especulação imobiliária cavalgante e deixar os terrenos da portela para mais e mais e mais mamarrachos vazios.