tag:blogger.com,1999:blog-6555611667510440690.post6811576844898028643..comments2023-10-20T17:11:39.920+01:00Comments on Norteamos: Governo de Lisboa comemora Tratado de Lisboa com ofertas aos cidadãos de LisboaJose Silvahttp://www.blogger.com/profile/11045713497723446177noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-6555611667510440690.post-10410922144467801372007-12-12T16:04:00.000+00:002007-12-12T16:04:00.000+00:00Menezes: «Estou a ver que, embora o Diogo descreva...<B>Menezes</B>: <I>«Estou a ver que, embora o Diogo descreva bem os mecanismos, não os consegue compreender. Está a ignorar uma questão essencial. Se não houver redepósito do primeiro empréstimo, não há reempréstimo. E o "redepósito" exige remuneração. Exactamente a mesma que o depósito inicial. Suponha que há um depósito inicial em cash de 100€, a uma taxa de 4%. O Banco pode criar 900€ de crédito, emprestando a 5%. Quanto recebe o Banco? 45€. E quanto paga? Se criasse dinheiro a partir de "thin air", pagava 4€. Mas não, paga 40€. Não pode ignorar os re-depósitos.»</I><BR/><BR/><B>Diogo</B>: Obviamente que tem de haver redepósito dos empréstimos. É essa a lógica do sistema. Só assim os bancos criam dinheiro a partir do nada. Só assim transformam $100 em $900. E evidentemente que os bancos pagam aos seus clientes uma taxa pelos depósitos. Mas cobram juros superiores a isso. É esse diferencial nos juros que os bancos empocham do dinheiro criado out of thin air.<BR/><BR/><BR/><BR/><B>Diogo</B>: "Eu e você não podemos fazer isso. Se eu emprestar dinheiro a alguém com juros, eu tenho de ter esse dinheiro para o poder emprestar."<BR/><BR/><B>Menezes</B>: <I>«Não, não tem. Pode pedi-lo emprestado a outra pessoa para o reemprestar, que é o que os bancos fazem. E o Diogo tem que fazer uma reserva, ao contrário dos bancos. E estará a criar ainda mais dinheiro que os bancos. Meta isto na cabeça: os bancos pedem emprestado o dinheiro que emprestam a outros. A depositantes, ou a outros bancos. Em última análise, é sempre aos depositantes. E os bancos PAGAM por esse dinheiro, tal como você e eu pagamos pelos nossos empréstimos. Nem mais, nem menos.»</I><BR/><BR/><B>Diogo</B>: Você está a fazer uma confusão desgraçada Menezes. Eu não tenho que fazer reservas nenhumas. Posso emprestar o que tenho, ou posso pedir emprestado para emprestar. Se pedir emprestado tenho que o pagar. Mas não posso criar dinheiro.<BR/><BR/>Agora os bancos comerciais, graças às reservas obrigatórias, criam dinheiro. Graças aos empréstimos e redepósitos conseguem transformar $100 em $900. E as pessoas pagam juros desses empréstimos e cobram juros desses redepósitos. É essa diferença de juros que os bancos empocham.<BR/><BR/><BR/><BR/><B>Menezes</B>: <I>«O que o Diogo está a propor é que os bancos deixem de pagar juros nos depósitos, e que não reponham o capital dos depositantes quando os empréstimos correm mal. Não percebo mesmo qual o seu problema. O sistema é transparente e remunera todas as partes envolvidas. Só tem crédito quem quer, e só tem depósitos quem quer. Há liberdade de entrada e saída no negócio bancário. O Diogo pode fundar um banco e conceder crédito gratuito, se entende ser essa a melhor situação. Até pode não pagar pelo dinheiro dos depositantes, uma vez que entende que esse é dinheiro que não existe. Até pode conceder crédito a taxas muito baixinhas, se quiser remunerar o seu trabalho. Todas as partes são livres, a informação é absolutamente transparente. Os bancos até têm, na verdade, regras muito mais restritas do que nós, que não temos que fazer reservas.»</I><BR/><BR/><B>Diogo</B>: O que eu estou a dizer é que os bancos não deviam poder cobrar juros de dinheiro por eles criado. Do nosso exemplo, eles só poderiam cobrar juros de $100, que é de facto o dinheiro–notas que eles têm. Dos outros $900, que eles criaram artificialmente , não deveriam cobrar nenhum juro. Cobrariam apenas uma taxa para despesas de manutenção e lucros. Mais nada. <BR/><BR/>Eu não me oponho que se crie dinheiro a partir do crédito. Simplesmente, este não deve ser remunerado com juros.Diogohttps://www.blogger.com/profile/07638771332109467487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6555611667510440690.post-84611599387406243952007-12-12T10:58:00.000+00:002007-12-12T10:58:00.000+00:00Caro Menezes,Ao contrário do que você afirma, os b...Caro Menezes,<BR/><BR/>Ao contrário do que você afirma, os bancos recebem de facto juros de nada.<BR/><BR/>Relembro um dos meus últimos pontos (com os quais você já concordou inteiramente): «No fim desta triste história, haverá rapaziada a dever um total de $900 mais juros para um depósito inicial de $100 em dinheiro-notas. Estes $900 de dinheiro-crédito foram criados do nada, mas pagam juros.»<BR/><BR/>Donde, a partir de apenas $100 de dinheiro-notas, os bancos criaram $900 de dinheiro-crédito, out of thin air, que emprestaram com juros. Este dinheiro-crédito é real. Circula na economia e conta para a inflação. É incluído na massa monetária M1, que inclui a circulação monetária e os depósitos à ordem, O Lopes pode perfeitamente passar um cheque de $300 ao Manel (e no entanto só existem $100 de dinheiro-notas na economia).<BR/><BR/>Portanto, se os bancos criaram dinheiro ($900) a partir do nada e o emprestam com juros, então vão receber juros desse dinheiro que eles criaram a partir do nada. È este passe de mágica que torna a actividade bancária tão gratificante.<BR/><BR/>Isto, meu caro, é um roubo de proporções bíblicas. Os bancos emprestam dinheiro que não têm, que criaram a partir do nada, graças ao esquema das reservas obrigatórias, e recebem juros por esses «empréstimos».<BR/><BR/>Eu e você não podemos fazer isso. Se eu emprestar dinheiro a alguém com juros, eu tenho de ter esse dinheiro para o poder emprestar. Os bancos não. Os bancos criam-no do nada e emprestam-no com juros.<BR/><BR/><BR/>Meneses: <I>«Se um dos devedores só pagar metade (-45€), o banco vai ter de usar os juros dos outros (50€) para cobrir a dívida que tem aos depositantes. Se não fosse suficiente, teria que usar o capital dos accionistas. O que sobra é a remuneração do banco. E que consiste na recompensa por encontrar devedores dispostos a pagar juros pelo dinheiro dos depositantes, e por assumir esse risco de crédito.»</I><BR/><BR/>Meu caro Meneses, você traçou um quadro muito negro. Vejamos, de facto, as percentagens de crédito malparado no mundo real – <A HREF="http://www.negocios.pt/default.asp?Session=&SqlPage=Content_Economia&CpContentId=302661" REL="nofollow">no Jornal de Negócios (Setembro de 2007)</A>: o crédito malparado representa actualmente 1,8% do crédito total. O crédito à habitação que representa 79,8% do total concedido. Repare, Menezes, que o crédito à habitação implica a existência de hipotecas, que os bancos podem executar quando há incumprimento. Ou seja, praticamente 80% (79,8%) de todo o crédito malparado está na habitação que está mais ou menos seguro pelas hipotecas. Quer isto dizer que 0,36% (1,8% * 20%) do crédito total é que está verdadeiramente em risco. Se eu fosse accionista acho que poderia dormir muito descansado e muito recompensado.Diogohttps://www.blogger.com/profile/07638771332109467487noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6555611667510440690.post-21747015005121165472007-12-12T04:35:00.000+00:002007-12-12T04:35:00.000+00:00"* Note-se bem: a prioridade não era resolver o as..."* Note-se bem: a prioridade não era resolver o assunto durante a presidencia portuguesa, era garantir a assinatura em Lisboa (ironicamente, a cidade portuguesa que menos ganha com o "branding"). Somos governados por um bando de provincianos.."<BR/><BR/>Realmente so mesmo este país de burros para darem importancia ao tratado ter o nome de Lisboa.<BR/>Parecemos aqueles putos que são maus em tudo e depois vêm gabar-se que têm isto ou fizeram aquilo.<BR/><BR/>La no Sul vigora muito o facto de nos mostrarmos aos outros quando podemos e é facil. Desenvolver o país, dar boa qualidade de vida aos tugas e sermos conhecidos por sermos um pais rico e bem economicamente esta quieto que é muito complicado.<BR/>Em vez disso toca a mostrarmo-nos em eventos, Euros de futebol, Expos, Tratados, enfim coisas dessas e ficam todos contentes.<BR/>"Ah e tal o tratado que é importante foi aqui. Ah e tal o Euro que é importante foi aqui e fomos o centro da europa e do mundo durante umas semanas. Falaram muito de nós nessas semanas. Ah e tal ja tivemos um jogador que era o melhor do mundo, o Eusébio, conhecem-no?"<BR/><BR/>O Socrates aqui ha uns meses quando fazia viagens.<BR/>"Ah e tal conhecem o Ronaldo, ele é mto famoso e é portugues. Tomem la uma camisola dele, é o simbolo de Portugal, Portugal é o Ronaldo".<BR/><BR/>É este o pensamento tipico dos burros la do centro.fernator5https://www.blogger.com/profile/04740170268836664346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6555611667510440690.post-28945778248162911632007-12-11T23:18:00.000+00:002007-12-11T23:18:00.000+00:00e lambe-botas...e lambe-botas...António Alveshttps://www.blogger.com/profile/08596850475310244335noreply@blogger.com